Durante o periodo escolar meus pais sofreram bastante, sempre dei muito trabalho, amava ir para a escola, mas não para estudar, aprontei muito e de tudo, nunca tive um caderno do começo ao fim do ano, na verdade eles nunca duravam muito, eu chutava, rasgava, jogava branquinho aberto pela janela ( que a diretora nunca leia isso ) por que até hoje deve imaginar que foi um menino, brigava e batia ( apanhava tbm ) em todas as meninas, mas sempre fui protegida pelos muléques, que também judiavam de mim, me jogavam de ponta cabeça dentro do sexto de lixo, meus professores sempre acharam estranho esse meu jeito muléque, e toda desorganizada de ser, e indicaram psicólogos, mas não deu certo, eu chorava pra ir, minha mãe não gostava delas, era mais uma guerra, ou seja nunca deu certo, mas essas artes dava para perceber que tinha melhorado bem né? Meus pais até hoje contam, que ficavam com vergonha e depois nem iam mais nas reuniões, por que os prefessores falavam muito bem das meninas, mas sempre falava pra ela "mãe a senhora fica até o final preciso falar com a senhora"... lá vem bomba, no ultimo ano fiquei de exame e meus pais foram la falar com a diretora, por que havia passado na faculdade e precisava passar também na escola, a diretora falou " pai sua filha é muito inteligente, mas vou pegar um trabalho dela pro senhor ver", era um relatório e quando viu ficou impressionado com tamanha sujeira, todo cheio de barro e amassado, eu tinha uma boa resposta no dia estava chovendo ai eu tropecei no barro, estava sem guarda chuva e o trabalho voou da minha mão na hora do tombo, eu peguei e coloquei ele no bolso, por isso está dessa forma, mas ela disse " Grazi você sempre teve boas respostas, e as vezes eu até acreditava, mas você estuda aqui á 9 anos" kkk.. Bom fiz o exame e passei, UFA...
Fase Universitária:
Entrei na faculdade a mesma mulecona de sempre, de fato não dá pra você amadurecer em 2 meses de férias, mas eu estava siente da grande mudança, e lá sim eu aprendi a estudar, na verdade estudava muito, entrava as 7:30 da manhã e saia as 23:00, a hora que a faculdade estava fechando, andava com a Talita ( amiga, vizinha, irmã) e o Thiago ( que era super nerds), que bom afinal precisava de alguem pra me ensinar a estudar, ele já era mais velho e passávamos o dia na faculdade, eu participava de todos os grupos de estudo, havia mudado da água para o vinho, e tinha mesmo aprendido a estudar, peguei alguns exames, e cada final de semestre era uma choradeira, sabia que estava na profissão certa a Enfermagem é tudo pra mim, no começo muita, muita, muita teoria, o que me deixava maluquinha, mas me dei bem, apesar dos exames, os professores foram mesmo com a minha cara, até por que tinha cara de criança, e ficavam olha ela não parece um bebe e ai virou meu apelido ( professor Adilson), Esse professor me fazia sentar na frente quando eu fazia muita bagunça e conversava demais, todo dia de prova levava a cola, mas não tinha mesmo coragem de colar, axo que se tentasse me entragaria fácil, na verdade colava muito, nas provas que os professores deixavam, mas também dava na cara... Quando iniciei os estágios, meu primeiro dia foi muito medo, encarar o povo gritando de dor, vomitando, tendo que dar banho, encarar o clima de hospital já é dificil, e eu sou muito emotiva, meus primeiros dias não foram tão fáceis, uma professora bem brava por sinal, e exigentente, eu bem atrapalhada ganhava broncas e mais broncas, mas todas com classe kkkk, chorava bastante, mas não demorou muito pra eu perceber que alí era o lugar certo, meu primeiro estágio com uma professora super exigente tirei 9,5 alguem tem dúvida que nasci pra isso? O tempo foi passando, e os professores só exigindo mais, pura pressão, estágios corridos, pediatria, centro- cirurgico ( emoção), clinica médica cirurgica, obstetrícia ( me dei bem e acabei me apaixonando tanto pela professora quanto pela matéria, assisti 10 partos, e ajudei em alguns) pura felicidade, na verdade a felicidade tomava conta de mim, e conforme aumentávam as responsabilidades me sentia cada dia mais uma ENFERMEIRA, e isso me deixava idealizada, profissionalmente falando, a saúde sempre intacta também.
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